quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

tom jobim lifestyle.

beber algo bem forte e sair por aí. com um violão debaixo do braço. vivendo de insensatez. chega de saudades de viver o não. chega de outroras e chega de solidão. pra que viver em sofreguidão se se tem um violão? o mestre canta. nós ouvimos. nós seguimos. beber algo bem forte. afinal, não há santo espírito. apenas um corpo que irá putrefar em questão de alguns anos debaixo dos palmos, sete deles. maldito seja quem disse que essa vida é indigna, se a música é tão digna. que vá para a tonga da mironga do kabuletê. tomo outro gole desta púrpura bebida. leio um livro. choro notas. toco um choro. odeio lembrar do antes. odeon num apanhei-te cavaquinho. erenestiano são jobim. elis já não mais os mesmos. joão gilberto era desafinado e feliz. de que me adianta essa vida de certeza e tristeza? vou-me por aí, estrada a fora. o whisky e o violão. a bossa e o coração. a vida e o vilão. o violão e a canção. esse assim, assim de eu, o antes doeu. e agora, quem sou eu? sigo o tom que jobim tocava. pelo meio deste, sei que amava. agora sim. motivo de viver. buarque em hollanda ou ana em amsterdã. apenas sigo, coração mais sem cuidado. olho o wave. ipanema me sonha. fá com sétima maior nos olhos da garota. outro gole de canha. e sendo quem eu sou, saindo da fossa xingando em nagô, eu caio de bossa.

Um comentário:

Anônimo disse...

Il semble que vous soyez un expert dans ce domaine, vos remarques sont tres interessantes, merci.

- Daniel