sexta-feira, 21 de junho de 2013

hoje.

e aí eu te olho.
e aí eu caio.
caio numa imensidão rasa,
que me suga pra sempre.

e aí eu te desejo,
te quero rente a pele,
quente como um fogo,
que se esquece de parar.

e aí se faz pra vida,
se faz pro mundo inteiro,
o que nunca foi de sonho,
meu amante desespero.

e aí se faz minha vida.
e aí se faz meus olhos.
e aí me pega a mão.
e aí me faz meu sal.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

não é em vão.

eles não sabiam que eram nós.
eles só queriam ter sua voz.
sua prisão era sua farda,
suas bombas, sua arma.

outros, tão grandiosos,
ousavam gritar seu verde.
exércitos da paz,
sempre, sempre pedindo mais.

acordou! agora é certo!
que o gigante adormecido
mostre a flâmula do amor,
mostre a cara, erga a voz.

apague a Globo, pelo globo!
não seja manipulado.
e que se Veja muito mais.
que se dizime tanto ódio,

que se acabe toda dor,
que se ouça nova música,
que se ergam as bandeiras,
que não caia a escuridão.

não são 20 centavos,
nada disso é em vão!
afasta de nós este cale-se.
unidos, todos são.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Gritos de Paz

Era preto e branco,
era paz e era voz.
Eram passos de um gigante,
que sofria de um algoz.

Eram flores, eram abraços.
Eram gritos, eram laços.
Abaixo à violência, abaixo à rebeldia.
Eram, de um país, os braços.

Mas era cinza a resposta,
assassinos mascarados.
Em sua sigla, duas letras,
pro lado errado, braços dados.

As árvores caiam,
multidões espatifadas.
Dentre a copa, sangue havia.
E das copas, não sobrava.

A cada bomba, um abraço.
A cada bala, clamo paz.
Pra não dizer que não falei das flores,
BRASIL, ACORDA, LEVANTA E FAZ.