quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

o meu vício.

as tuas águas escorrem pela minha face
enquanto entrelaço meus braços em tua cintura.
tudo que quero é que me abrace
enquanto amo loucamente esse amor a altura.

anseio teu corpo junto ao meu como agora.
anseio teus beijos de eternidade.
não imagino o que será se for embora.
me arrancarás da loucura, para a sanidade.

decoro, em um olhar, a tua geografia.
guardo, em minha boca, a tua saliva.
roubaste o ar que em mim havia
e deixaste meu coração a deriva.

se puderes me amar um tanto do que eu te amo.
se puderes arrancar-me e botar-me em teu prato.
por favor, faça-o, sem dó, e sem receio.
pois meu desejo é roubar-te tudo que puder em um ato.

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