sexta-feira, 18 de março de 2011

doce.

em sonhos de um sonho-a-dor,
de longe o verbo é incerto.
sem verba de ir, e um doce ficar,
só pra te descobrir, escondida em claves.

a pauta da distância
apalpa em mí fá sí-na nossa
arte de convir com o belo
com o vir de um sinje-elo.

de um doce sonho cê vem,
como borboleta que antes voa,
pousa em repouso da minha tenção,
desperta trejeitos minha atenção.

2 comentários:

Unknown disse...

Raríssimo, 'Há uma alma em mim, há uma calma que não condiz'..."Atrevo-me atravesso, pra perto do peito teu". Pessoas especiais como você, que filosofam em poetizar, tornam nossas vidas um tanto bem maior' =D Parabéns. Beijos, Doce.

Anônimo disse...

muita linda...nossa amei!!!