sábado, 12 de março de 2011

popeno. (segundo ato)

de leve presença
levando meu presente em prosa
eu peno, e em pena, canto em verso
que te trago nos olhos uma rosa.

inspiração que não existe.
vem do nada e em mim insiste
pra versar-te em tortos traços,
tecendo, enfim, os nossos braços.

de abraços e misericórdias,
e risos, alegrias e cordas.
pula, canta, fala, ri.
mas chora. molha de versos teu chão.

quando o branco rosto e rubros lábios
encarnam de falar, versar e cantar.
a criança desta alma nasce, como do ventre
de uma mente, que em poesia fala sem pensar.

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