assopram palavras, ruinam o castelo
cartas voam e organizam o caos
não há nada que se possa fazer
se o tempo passa e as coisas mudam de lugar.
é de amor e lágrima, morte e viver
que se escolhe o que quer ser.
ninguém é certo de estar aqui,
cada um é a bagunça que faz de si.
amontoam dissonantes maléficos.
escurecem as linhas de quim-eras.
constroem e desconstroem o bom-senso.
é de si que se é mais propenso.
almas de poesia, agentes de viver.
constroem-se de si sem ventos frios.
catam brisas, ventilam sonhos,
dom quixotam cartas marcadas de entrelinhas.
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*baseado em trechos e conversas de Glenda Varotto.
sexta-feira, 18 de março de 2011
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