terça-feira, 16 de novembro de 2010
breu dia.
há tempos não me vinha a tristeza. breu instantâneo que emenda as noites calando os dias. ontem olhei-te nos olhos. vãos e frios. a profundidade de quem não tem fundo e não tem vez me encarou com tristeza e pesar. mesmo que minha vontade de gritar e trazer brilho à face fosse enorme, eu despencava dentro do calabouço de tua negra pupila. jogar-me dentro dela e esquecer de respirar tornou-se minha incontrolável vontade, já que a voz não vinha viver sua morte. inutilidade de um coração que ama, desesperadamente, a necessidade de te fazer feliz. um sorriso. um olhar. um beijo. tudo que queria. mas com sinceridade. sem a sensação de amar o desamor. e desarmar a paz que existia na sensação.
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