enquanto entrelaço notas,
tecendo você em harmonias,
mí sol tas, numa fermata,
a beleza das sinfonias.
de mim, o teu é único.
não me atrevo em mexer
nas lembranças mais
puras de te ter.
a mínima disfarçada.
em colcheias apagadas
em um pentagrama antigo
nem Mozart atreveu o escrito.
tem gosto.
há amor.
amável como só.
inexplicável.
no ato da apaixonar
e, secretamente, amar.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
a volta.
uma beleza unica
de eterno amar.
uma eterna estrela
mestre sala de estar.
vais e vens,
e vens e vais.
volta num vão,
em vão, não.
enrola um olhar.
sorrindo pra mim.
te vejo no mar.
te tendo assim.
foi? voltou?
longe, mas perto.
mesmo que não junto,
o amor é certo.
te volto a versar
porque és muito de mim.
meus sonhos intriga
meu amor sem um enfim.
pra que a preocupação
se te amo como ninguém.
nunca encontrarás sequer fração
de meus carinhos sem porém.
de eterno amar.
uma eterna estrela
mestre sala de estar.
vais e vens,
e vens e vais.
volta num vão,
em vão, não.
enrola um olhar.
sorrindo pra mim.
te vejo no mar.
te tendo assim.
foi? voltou?
longe, mas perto.
mesmo que não junto,
o amor é certo.
te volto a versar
porque és muito de mim.
meus sonhos intriga
meu amor sem um enfim.
pra que a preocupação
se te amo como ninguém.
nunca encontrarás sequer fração
de meus carinhos sem porém.
sábado, 27 de novembro de 2010
nós.
passa o tempo,
fica o coração.
amigos que não amigos.
amantes de horas são.
o fogo que arde a chama.
me chama quando estiver
pronta, como quem ama.
ama, como vier.
teus sorrisos são meus.
e os meus beijos são teus.
os meus teus são óbvios.
os teus são meus trópicos.
lava a alma com tua mão.
arde a chama que ascendeu.
revivemos um não-vão
inovando o berço meu.
há um tempo, os sonhos aqueces,
mas, do nada reapareces,
trazendo no rosto um sorriso,
e no coração um amor.
fica o coração.
amigos que não amigos.
amantes de horas são.
o fogo que arde a chama.
me chama quando estiver
pronta, como quem ama.
ama, como vier.
teus sorrisos são meus.
e os meus beijos são teus.
os meus teus são óbvios.
os teus são meus trópicos.
lava a alma com tua mão.
arde a chama que ascendeu.
revivemos um não-vão
inovando o berço meu.
há um tempo, os sonhos aqueces,
mas, do nada reapareces,
trazendo no rosto um sorriso,
e no coração um amor.
irracional.
a inadimplência do irracional
lhe mostra o inalcansável da compreensão.
o nada aparelhe lhe mostrando a mão
e te levando pra o pior de um plano banal.
a indecisão fere e mata um coração.
um coração mata e fere a beleza da razão.
- ser feliz é ser amado?
- ser feliz ou ser amado.
lhe mostra o inalcansável da compreensão.
o nada aparelhe lhe mostrando a mão
e te levando pra o pior de um plano banal.
a indecisão fere e mata um coração.
um coração mata e fere a beleza da razão.
- ser feliz é ser amado?
- ser feliz ou ser amado.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
olho pela janela.
concreto, grades, muros.
pessoas, gritos, drogas.
mas, espera, o que é isso
que ilumina a madrugada?!
em cima do prédio das duas luzes acesas,
a unica luz que brilha.
uma solitária e pequena estrela,
misteriosamente, unicamente, cintila.
olho para ela, sinto que ela também me observa.
será que a morena, do outro lado da cidade,
também percebeu que a estrela nos reserva
o direito de estarmos num outro plano que nos invade?
pessoas, gritos, drogas.
mas, espera, o que é isso
que ilumina a madrugada?!
em cima do prédio das duas luzes acesas,
a unica luz que brilha.
uma solitária e pequena estrela,
misteriosamente, unicamente, cintila.
olho para ela, sinto que ela também me observa.
será que a morena, do outro lado da cidade,
também percebeu que a estrela nos reserva
o direito de estarmos num outro plano que nos invade?
monólogo da paixão entristecida.
já tentei ser mais direto.
já mostrei como é pra ser.
já tentei ser mais sincero.
já provei querer você.
o que mais é necessário
pra poder lhe conquistar?
nem lágrimas, palavras, acordes
lhe trouxeram pro meu lar.
juro que tento entender,
o que se passa em você.
mas sinto que não sou bem o que
você sempre sonhou em ter.
talvez eu não seja o melhor,
talvez minhas palavras lhe cansem.
mas saiba que já sei o decor
mil planos que talvez lhe alcancem.
monólogo de alguém que, impotente,
implora, suplica por uma mão.
por favor, ao olhar o sol poente,
pense no homem que mais te amou.
se todas as flores tivessem o seu perfume,
se todos os céus brilhassem feito o seu,
milhares de estrelas brilhariam, imunes,
de perder um amor, que de mim, é só teu.
já mostrei como é pra ser.
já tentei ser mais sincero.
já provei querer você.
o que mais é necessário
pra poder lhe conquistar?
nem lágrimas, palavras, acordes
lhe trouxeram pro meu lar.
juro que tento entender,
o que se passa em você.
mas sinto que não sou bem o que
você sempre sonhou em ter.
talvez eu não seja o melhor,
talvez minhas palavras lhe cansem.
mas saiba que já sei o decor
mil planos que talvez lhe alcancem.
monólogo de alguém que, impotente,
implora, suplica por uma mão.
por favor, ao olhar o sol poente,
pense no homem que mais te amou.
se todas as flores tivessem o seu perfume,
se todos os céus brilhassem feito o seu,
milhares de estrelas brilhariam, imunes,
de perder um amor, que de mim, é só teu.
quando falas em voz baixa,
impulsiono o olhar à janela.
lá, um pequeno pássaro dança,
suavemente cantando a voz dela.
lá, um pequeno pássaro dança,
suavemente cantando a voz dela.
quando dizes que te odeio,
baixo os olhos e nego a acusação!
o fato é que, bombardeado por teu olhar,
de te amar, apenas tenho receio.
o fato é que, bombardeado por teu olhar,
de te amar, apenas tenho receio.
quando me perguntas
de onde tiro as palavras,
derramo tuas lágrimas no papel:
- elas escorrem dos teus olhos.
derramo tuas lágrimas no papel:
- elas escorrem dos teus olhos.
quando leio teus pensamentos,
na verdade é nada não:
apenas olhei para o alto,
de dentro do seu coração.
apenas olhei para o alto,
de dentro do seu coração.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
monotática.
apenas uma. silenciosa. plena.
abro meus braços, como se fossem asas de paixão.
teus armários se abrem, como se esperando compaixão.
a tática é simples. eu tateio em busca de refúgio,
você procura minhas mãos em busca de um dilúvio.
um passo a frente.
uma vida menos dolorida.
relembro todo meu dia, as lágrimas derramadas de cada olho.
teus olhos me mostram um cotidiano não desigual.
mais um passo. os braços morenos se erguem alegriando-me.
envolves meu pescoço, como se o segurasse em cima de meus ombros.
envolve meu pensamento, já que agora eles voltam a funcionar.
envolvo tua cintura, com os meus braços frios.
abraço como se fosse a última coisa que iria alegrar.
abraça-me sabendo que é a unica na qual quero sufocar.
amor. alegria. tristeza. lágrimas.
agora somos um só. donos de um abraço.
agora somos dois. o melhor do que faço.
abro meus braços, como se fossem asas de paixão.
teus armários se abrem, como se esperando compaixão.
a tática é simples. eu tateio em busca de refúgio,
você procura minhas mãos em busca de um dilúvio.
um passo a frente.
uma vida menos dolorida.
relembro todo meu dia, as lágrimas derramadas de cada olho.
teus olhos me mostram um cotidiano não desigual.
mais um passo. os braços morenos se erguem alegriando-me.
envolves meu pescoço, como se o segurasse em cima de meus ombros.
envolve meu pensamento, já que agora eles voltam a funcionar.
envolvo tua cintura, com os meus braços frios.
abraço como se fosse a última coisa que iria alegrar.
abraça-me sabendo que é a unica na qual quero sufocar.
amor. alegria. tristeza. lágrimas.
agora somos um só. donos de um abraço.
agora somos dois. o melhor do que faço.
um dia errado.
acordei num dia fora dos calendários. um dia negativo. um mês inexistente. uma vida subsentida. sentido claro de derrota. antes mesmo de ir a luta. é claro, um dia como esse se torna comum na vida de um homem apaixonado. ouço harmonias lamuriosas, e exponho o incerto pesar da vida. até ontem andávamos lado a lado. mão a mão. coração a coração. o que, de tão errado, rompeu teu sono e roubou teu amor? o que tem tanto poder contrário a felicidade de amar? enjoaste de minhas carícias antes mesmo de minha mão tocar sua face e meus lábios fecharem seus olhos. cheio de sofreguidão, ando sozinho por um beco mal iluminado, lágrimas nos olhos, olhos ao chão, mãos nos bolsos. - deus, sou tão errado assim? - é certo que, por teus olhos me proponho a rios de escárnio. mas, depois de tanto penar, preciso de um mínimo de compaixão. PENA QUE SEJA. apenas te preciso. te anseio. te amo. ânsia de vida. é o que tenho. mas o simples fato de por ti ter me apegado já é sinônimo de morte. o beco escurece. o céu some. até a lua, fiel companheira de solidão, corre ao lado contrário de minha vaziês. me diga: o que queres da vida? te decide e me dê sinais claros. não é mais suportável te enxergar em meus olhos cada vez que me reflito no espelho. e refletindo da vida, me pergunto: até onde vai? amo, e amo forte. mas quão forte é a sua vontade de querer minhas forças?
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
quem escreveu?
um copo de café,
uma madrugada quente,
converso com quem é.
com versos de um poente.
descubro aos poucos
que é do meu sofrer
que bombeio aos outros
o prazer de chorar ao ler.
é bom perceber
que as coisas fazem sentido.
que, as vezes, morrer,
me faz escrever tudo que divido.
confesso que não entendo
o sentido de minhas palavras.
confesso, inclusive,
que não minhas essas caras.
uma madrugada quente,
converso com quem é.
com versos de um poente.
descubro aos poucos
que é do meu sofrer
que bombeio aos outros
o prazer de chorar ao ler.
é bom perceber
que as coisas fazem sentido.
que, as vezes, morrer,
me faz escrever tudo que divido.
confesso que não entendo
o sentido de minhas palavras.
confesso, inclusive,
que não minhas essas caras.
efeito de um olhar.
vi teus olhos quando ouviu
a canção de amor que te escrevi.
aquele momento em que sorriu,
o sorriso mais claro que já vi.
é estranho olhar para o espelho,
e dentro dos meus olhos, refletir você.
parece que sempre esteve lá dentro,
apenas esperando a hora certa de aparecer.
depois de mil versos e canções,
cada vez mais apaixonadas.
tento, a todo custo, criar situações
para viver a canção do conto de fadas.
a canção de amor que te escrevi.
aquele momento em que sorriu,
o sorriso mais claro que já vi.
é estranho olhar para o espelho,
e dentro dos meus olhos, refletir você.
parece que sempre esteve lá dentro,
apenas esperando a hora certa de aparecer.
depois de mil versos e canções,
cada vez mais apaixonadas.
tento, a todo custo, criar situações
para viver a canção do conto de fadas.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
morena.
morena dos olhos
me deixe falar.
quanto mais te mostro
mais quero te amar.
te prendes no antes.
reprende o depois.
te peço que tentes
pensar em nós dois.
se eu tento te explicar
porque sou tão assim.
não vá me ignorar.
pois aconteceu pra mim.
é culpa de ninguem.
é causa do olhar.
por ti me apeguei.
e hás de amar.
me deixe falar.
quanto mais te mostro
mais quero te amar.
te prendes no antes.
reprende o depois.
te peço que tentes
pensar em nós dois.
se eu tento te explicar
porque sou tão assim.
não vá me ignorar.
pois aconteceu pra mim.
é culpa de ninguem.
é causa do olhar.
por ti me apeguei.
e hás de amar.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
acordes da vida.
hoje, as palavras me vieram. e, ao contrário do comum do escárnio massacrante das veias, hoje elas colorem sons. do que sinto, esqueço, e ressinto o que lembro em outro ressinto onde era amar. sinto energia paralela àquela que me sorri os olhos. braços que acaloriam meu passar de séculos ao sorrir para a vida: amigos. grandes, pequenos, cheios ou vazios. não especifico. apenas por pacifício. e no ofício de escrever dos sentimentos, ignoro a tristeza de sofrer. e passo a erguer a bandeira do amor. brava mente, subo colinas, montes e invejas para falar deles! é bom, é satisfação, é prazer. ah, já lhe falei de música? é, amigos são notas. terças maiores que na quarta, lhe fazem pensar na tensão da quinta e, num diminuto, te levam a uma explosão de cores harmônicas que te repousam. aqueles que chegam, juntam-se, sorriem, e brincam de viver a sua vida, sorrir seu sorriso, e beber de sua poesia. que lhe fazem acreditar que suas palavras tecem algum sentido, e que sentem o quanto isso lhe é vital. vitorioso, também, é notar que ao juntar-se, as notas formam acordes. todavia, por toda via, de soslaio ou encarado, são maiores. mesmo que as vezes menores. maiores que a (falta de) vida. maiores que tudo que há para ser inimaginável. e, sim, amigos são a partitura mais linda do mundo. o prelúdio, o ayre, e o gran finalle. a ópera mais alta que o Monteverdi. toda sinfonia, toda aventura, todo amor. amigos são... amigos.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
breu dia.
há tempos não me vinha a tristeza. breu instantâneo que emenda as noites calando os dias. ontem olhei-te nos olhos. vãos e frios. a profundidade de quem não tem fundo e não tem vez me encarou com tristeza e pesar. mesmo que minha vontade de gritar e trazer brilho à face fosse enorme, eu despencava dentro do calabouço de tua negra pupila. jogar-me dentro dela e esquecer de respirar tornou-se minha incontrolável vontade, já que a voz não vinha viver sua morte. inutilidade de um coração que ama, desesperadamente, a necessidade de te fazer feliz. um sorriso. um olhar. um beijo. tudo que queria. mas com sinceridade. sem a sensação de amar o desamor. e desarmar a paz que existia na sensação.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
poeminha.
- você é linda.
não me canso de hoje isso dizer.
estou sentimental
e tu me apareces, amada,
como tal.
me faz encher de palavras
alumiadas em carnaval!
- também estou, por isso
não me canso de dizer.
OBRIGADA POR EXISTIR E
ME FAZER DOS PROBLEMAS ESQUECER.
FAZER DOS MEUS DIAS MAIS SUPORTÁVEIS
com as tuas palavras lindas,
travestidas em poesias.
- LINDA É VOCE QUE DANÇA AURORIANDO O MEU DIA,
DIANDO A NOITE E ADIANDO A MORTE.
ESCREVENDO A POESIA DE UM FALAR EM NOSTALGIA
DO AMOR QUE ONTEM VI, E QUE HOJE ME REVERENCIA.
me trazes o amar do pecado que me estadia
no paraíso dos teus braços que acaloriam minha dividida.
um novo idioma a cada frase que se aplaudiria
no teatro da molenamolência do amar de inteira vida.
não me canso de hoje isso dizer.
estou sentimental
e tu me apareces, amada,
como tal.
me faz encher de palavras
alumiadas em carnaval!
- também estou, por isso
não me canso de dizer.
OBRIGADA POR EXISTIR E
ME FAZER DOS PROBLEMAS ESQUECER.
FAZER DOS MEUS DIAS MAIS SUPORTÁVEIS
com as tuas palavras lindas,
travestidas em poesias.
- LINDA É VOCE QUE DANÇA AURORIANDO O MEU DIA,
DIANDO A NOITE E ADIANDO A MORTE.
ESCREVENDO A POESIA DE UM FALAR EM NOSTALGIA
DO AMOR QUE ONTEM VI, E QUE HOJE ME REVERENCIA.
me trazes o amar do pecado que me estadia
no paraíso dos teus braços que acaloriam minha dividida.
um novo idioma a cada frase que se aplaudiria
no teatro da molenamolência do amar de inteira vida.
palavras.
pequenas e inferteis.
vem e vão com o vento que sopra levando os sorrisos
e trazendo os deslizes das faces fáceis.
de vida inútil longa e de muitos avisos,
a útil vida se torna rancorosa do lado da morte
que vem acompanhada da sorte
de decolar de um mundo mutado.
de solidão e rancor,
construo um castelo de areia.
o pó advindo da vida que tento por
em função de o sangue correr na veia
e bombear aos olhos amor.
vem e vão com o vento que sopra levando os sorrisos
e trazendo os deslizes das faces fáceis.
de vida inútil longa e de muitos avisos,
a útil vida se torna rancorosa do lado da morte
que vem acompanhada da sorte
de decolar de um mundo mutado.
de solidão e rancor,
construo um castelo de areia.
o pó advindo da vida que tento por
em função de o sangue correr na veia
e bombear aos olhos amor.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
well, well, well.
a saudade é grande.
mas não é fatal.
mesmo que ande
me fazendo mal,
ficar um tempo grande
sem o teu sal.
minha pequena drugue invade
meu espaço brutal.
torna minha sonho cidade,
num rock carvanal.
especial, de verdade.
essencial, como tal.
mas não é fatal.
mesmo que ande
me fazendo mal,
ficar um tempo grande
sem o teu sal.
minha pequena drugue invade
meu espaço brutal.
torna minha sonho cidade,
num rock carvanal.
especial, de verdade.
essencial, como tal.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
boa noite.
agora, sob o contexto de uma frase
que fraseia um novo texto,
com o carinho que não mereço
e com um caro afeto,
dos amigos me despeço.
vou ao leito para um vôo lento,
por dentro de sonhos que,
como leite materno que deleito,
mata a vontade do desejo.
tudo que quero me vem em sonho.
sonho que quero que venha
me trazer tudo que lhe trago,
ao tragar de seus beijos
que são de meus desejos.
que fraseia um novo texto,
com o carinho que não mereço
e com um caro afeto,
dos amigos me despeço.
vou ao leito para um vôo lento,
por dentro de sonhos que,
como leite materno que deleito,
mata a vontade do desejo.
tudo que quero me vem em sonho.
sonho que quero que venha
me trazer tudo que lhe trago,
ao tragar de seus beijos
que são de meus desejos.
lia.
o que posso dizer?
depor sobre o perfeito
nunca sairá do imperfeito.
impróprias palavras
que talvez venham a ter valor.
você me traz
tudo que sempre chamei de amor.
voltei do caminho que seguia,
para andar do teu lado, lia.
depor sobre o perfeito
nunca sairá do imperfeito.
impróprias palavras
que talvez venham a ter valor.
você me traz
tudo que sempre chamei de amor.
voltei do caminho que seguia,
para andar do teu lado, lia.
domingo, 7 de novembro de 2010
camila.
um alguém.
um pequeno rosto que brilha feito o sol.
o sol que não poenta.
que palavreia o poeta.
que beira uma overdose
dos sorrisos mais lindos.
um alguém.
uma pequena fonte de inspiração.
a imensa alegria de um coração.
transforma meu dia em perfeição.
e que me traz o famoso sentimento,
que desconheço desde sempre.
um alguém.
um amor.
uma amizade.
uma confiança.
um sorriso
que brilha, cintila
em teu rosto,
camila.
um pequeno rosto que brilha feito o sol.
o sol que não poenta.
que palavreia o poeta.
que beira uma overdose
dos sorrisos mais lindos.
um alguém.
uma pequena fonte de inspiração.
a imensa alegria de um coração.
transforma meu dia em perfeição.
e que me traz o famoso sentimento,
que desconheço desde sempre.
um alguém.
um amor.
uma amizade.
uma confiança.
um sorriso
que brilha, cintila
em teu rosto,
camila.
sábado, 6 de novembro de 2010
dividida.
é pena perceber que olhares
não sustentam um amor.
desancorar o barco e remar em outros mares
em busca de calor.
eu peno em aceitar
que não é no teu olhar
que passarei o resto da vida.
sonhos sem dividida.
quando não se sabe o que falar.
quando o seu esforço não é valido.
dar carinho não garante o ganhar.
amar não representa ser amado.
não sustentam um amor.
desancorar o barco e remar em outros mares
em busca de calor.
eu peno em aceitar
que não é no teu olhar
que passarei o resto da vida.
sonhos sem dividida.
quando não se sabe o que falar.
quando o seu esforço não é valido.
dar carinho não garante o ganhar.
amar não representa ser amado.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
hey, laudo de um sorriso.
de seus sorrisos dependo.
nos seus sorrisos me prendo.
se jogo sujo, ou limpo jogo?
só sei que, no meio do caos, te imploro.
emana paz.
emana beleza.
emana perfeição.
emana vontade,
de pegar pela mão.
minha vida invade.
meus segredos desvenda.
minha inteira metade.
meu interior remenda.
com pincéis de pureza
me desaprende a dizer não.
nos seus sorrisos me prendo.
se jogo sujo, ou limpo jogo?
só sei que, no meio do caos, te imploro.
emana paz.
emana beleza.
emana perfeição.
emana vontade,
de pegar pela mão.
minha vida invade.
meus segredos desvenda.
minha inteira metade.
meu interior remenda.
com pincéis de pureza
me desaprende a dizer não.
descarga mental.
ruim é estar estático.
já que ser estático é sinônimo de nada,
nem frente, nem trás, nem voz, nem vez.
estou parado em uma estranha estrada.
deserto que floresce ao meu redor,
sol poente que acinzenta a alegria.
tudo que existe, me irrita, mesmo o pormenor
dos problemas, traz caos a beleza do meu dia.
não vejo nada, nem ninguém.
apenas o horizonte que se exibe aos olhos.
nos bolsos, nada. na cabeça, um vintém.
a intenção é de um dia fugir para o além.
não sei por que continuo tentando me expressar,
talvez por conta de um vício sentimental.
mas é tão difícil tentar representar,
quando é mais fácil olhar e entender um animal.
já que ser estático é sinônimo de nada,
nem frente, nem trás, nem voz, nem vez.
estou parado em uma estranha estrada.
deserto que floresce ao meu redor,
sol poente que acinzenta a alegria.
tudo que existe, me irrita, mesmo o pormenor
dos problemas, traz caos a beleza do meu dia.
não vejo nada, nem ninguém.
apenas o horizonte que se exibe aos olhos.
nos bolsos, nada. na cabeça, um vintém.
a intenção é de um dia fugir para o além.
não sei por que continuo tentando me expressar,
talvez por conta de um vício sentimental.
mas é tão difícil tentar representar,
quando é mais fácil olhar e entender um animal.
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