a falta que me faz
o pedaço de vida que me roubaram.
existia o tão somente,
e existia ela.
e do existente nada
reexistiu o tudo.
entre olhares,
entre renúncias,
entre corridas
e entre lamúrias.
a pedra angular que fora tomada.
o bloco central do eixo principal.
do fumante, o vício.
e do crente, a oração.
me foi arrancado, para de vez em quando.
aberto a visitação, mas aberto demais.
tudo que pretendia de ser meu,
agora é tudo que de outros quereres existem.
que falta que me faz,
o pedaço do céu que me roubaram.
sábado, 23 de outubro de 2010
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