sexta-feira, 29 de outubro de 2010
a simbologia do amor.
existe simbologia maior que o "eu te amo"? não há palavra que simbolize amor de verdade. amar é justamente o léxico definido para o indefinível. só que, por via das duvidas do não sentido, o máximo que posso te dizer na tal falta de senso que repousamos nossos olhares, é o "eu te amo" simbólico do inexpressível mal contado que fica sob uma perspectiva não sabida de entendimento de suas contas, fórmulas e carinhos.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
caminho...
ouço passos que caminham sob um céu de pedras,
que pesa em minha consciência e me traz rancor.
minha alma chora sobre um chão que pesa,
e tudo que mais quero é aliviar a pressão da dor.
antes de falar, já nem penso.
não tenho mais força para tal.
busco, desesperadamente um recomeço
que comece de quando éramos sob o mal.
inconstante sentimento de amável ódio.
o paradoxo do tal sentimento que nada sente.
aquele que ninguém nunca ouviu falar,
mas todos já sentiram, mesmo sem explicar.
sei que de minhas rimas já cansaste,
e que delas escorre a minha imagem de fraqueza.
mas tão incerta é a tua perfeita beleza,
que de apenas por perto viver tenho certeza.
não vejo muito sentido no que falo,
mas sentido não é algo que se sente.
mesmo que sentindo que vamos até o talo,
sinto meu coração aprendendo o sentido do carente.
preciso fechar minha boca,
para que meu coração se cale.
mas sinto que, quanto menos penso,
mais o coração desacompanha a mente.
que pesa em minha consciência e me traz rancor.
minha alma chora sobre um chão que pesa,
e tudo que mais quero é aliviar a pressão da dor.
antes de falar, já nem penso.
não tenho mais força para tal.
busco, desesperadamente um recomeço
que comece de quando éramos sob o mal.
inconstante sentimento de amável ódio.
o paradoxo do tal sentimento que nada sente.
aquele que ninguém nunca ouviu falar,
mas todos já sentiram, mesmo sem explicar.
sei que de minhas rimas já cansaste,
e que delas escorre a minha imagem de fraqueza.
mas tão incerta é a tua perfeita beleza,
que de apenas por perto viver tenho certeza.
não vejo muito sentido no que falo,
mas sentido não é algo que se sente.
mesmo que sentindo que vamos até o talo,
sinto meu coração aprendendo o sentido do carente.
preciso fechar minha boca,
para que meu coração se cale.
mas sinto que, quanto menos penso,
mais o coração desacompanha a mente.
domingo, 24 de outubro de 2010
luísa.
ao teu papo, me remeto à lona.
o teatro começa, os palhaços fazem a lamúria.
o povo ri, a alegria reina, os corações pulam
e ao lado oposto do mundo, sonho com luísa.
nem meu primeiro verso,
que sempre obediente aquietava-se
ao meu falar,
obedeceu.
isto é você.
misto de racionalidade com poesia.
o trazer do mundo o melhor de si
e transformar o ar em magia.
o teatro começa, os palhaços fazem a lamúria.
o povo ri, a alegria reina, os corações pulam
e ao lado oposto do mundo, sonho com luísa.
nem meu primeiro verso,
que sempre obediente aquietava-se
ao meu falar,
obedeceu.
isto é você.
misto de racionalidade com poesia.
o trazer do mundo o melhor de si
e transformar o ar em magia.
olhos de palhaço.
teus olhos de boneca de pano,
teu nariz de palhaço,
tua presença de inteira vida,
teu prazer de criança.
um sorriso puro como a água,
que cai dos meus olhos,
e escorre em seu rosto,
renunciando as nossas mágoas.
todo bem amar, começa de um sorriso.
toda pureza nasce de sorriso.
toda amizade vem de um sorriso.
eu e você nascemos de um sorriso.
vamos sair, pular e cantar.
vamos esquecer a tristeza
e provar que somos pureza.
provar que existe o amar.
teu nariz de palhaço,
tua presença de inteira vida,
teu prazer de criança.
um sorriso puro como a água,
que cai dos meus olhos,
e escorre em seu rosto,
renunciando as nossas mágoas.
todo bem amar, começa de um sorriso.
toda pureza nasce de sorriso.
toda amizade vem de um sorriso.
eu e você nascemos de um sorriso.
vamos sair, pular e cantar.
vamos esquecer a tristeza
e provar que somos pureza.
provar que existe o amar.
sábado, 23 de outubro de 2010
a falta.
a falta que me faz
o pedaço de vida que me roubaram.
existia o tão somente,
e existia ela.
e do existente nada
reexistiu o tudo.
entre olhares,
entre renúncias,
entre corridas
e entre lamúrias.
a pedra angular que fora tomada.
o bloco central do eixo principal.
do fumante, o vício.
e do crente, a oração.
me foi arrancado, para de vez em quando.
aberto a visitação, mas aberto demais.
tudo que pretendia de ser meu,
agora é tudo que de outros quereres existem.
que falta que me faz,
o pedaço do céu que me roubaram.
o pedaço de vida que me roubaram.
existia o tão somente,
e existia ela.
e do existente nada
reexistiu o tudo.
entre olhares,
entre renúncias,
entre corridas
e entre lamúrias.
a pedra angular que fora tomada.
o bloco central do eixo principal.
do fumante, o vício.
e do crente, a oração.
me foi arrancado, para de vez em quando.
aberto a visitação, mas aberto demais.
tudo que pretendia de ser meu,
agora é tudo que de outros quereres existem.
que falta que me faz,
o pedaço do céu que me roubaram.
ninguém por ninguém.
muito ficamos sem nos falar, mas as coisas não mudam.
eu sinto que posso te deixar olhar por todo meu mundo.
se as coisas fossem assim com todas as pessoas, ninguém por ninguém, precisaria chorar;
mas sei que posso te dizer numa boa.
te amo e sinto que também me amas.
te olho nos olhos, sorrindo quando reclamas.
as vezes eu acho, se não puder te olhar
que derrubaria, as estralas que que estão no ar.
estudo as estradas que me levam ao teu abraço
e sinto que me esperas, olhando por tudo que faço.
ao abrir seus braços, esperando pra me dizer
o quanto sentiu falta de denovo me ter.
te amo e sinto que também me amas.
te olho nos olhos, sorrindo quando reclamas.
as vezes eu acho, se não puder te olhar
que derrubaria, as estralas que que estão no ar.
eu sinto que posso te deixar olhar por todo meu mundo.
se as coisas fossem assim com todas as pessoas, ninguém por ninguém, precisaria chorar;
mas sei que posso te dizer numa boa.
te amo e sinto que também me amas.
te olho nos olhos, sorrindo quando reclamas.
as vezes eu acho, se não puder te olhar
que derrubaria, as estralas que que estão no ar.
estudo as estradas que me levam ao teu abraço
e sinto que me esperas, olhando por tudo que faço.
ao abrir seus braços, esperando pra me dizer
o quanto sentiu falta de denovo me ter.
te amo e sinto que também me amas.
te olho nos olhos, sorrindo quando reclamas.
as vezes eu acho, se não puder te olhar
que derrubaria, as estralas que que estão no ar.
ângela...
os olhos que vem de encontro aos meus
me trazem imagens de alguns anos atrás.
no mais inesperado presságio de perdição,
apareceu, tomando a minha mão.
agora onde está
pra’eu me perder, no teu olhar?
vem me lembrar
de tudo que nos prometemos buscar.
ângela.
é pena não estar do lado de cá
para trazer aos meus dias tudo que há.
me deixou lembranças da tua reação
junto com um misto saudade e a solidão.
agora onde está
pra’eu me perder, no teu olhar?
vem me lembrar
de tudo que nos prometemos buscar.
ângela.
me trazem imagens de alguns anos atrás.
no mais inesperado presságio de perdição,
apareceu, tomando a minha mão.
agora onde está
pra’eu me perder, no teu olhar?
vem me lembrar
de tudo que nos prometemos buscar.
ângela.
é pena não estar do lado de cá
para trazer aos meus dias tudo que há.
me deixou lembranças da tua reação
junto com um misto saudade e a solidão.
agora onde está
pra’eu me perder, no teu olhar?
vem me lembrar
de tudo que nos prometemos buscar.
ângela.
confusão
preciso decorrer de palavras,
o por dentro em mim está confuso.
reclamo, choro, rio, alegro.
não sei, tu não te fazes entender.
organizar as idéias.
se é que elas ainda me vem.
pensar se torna difícil
quando se é uma metade.
ouço minhas canções,
elas me remetem a ti,
apesar de outros amores nomearem-nas,
a tua silhueta é que me vem desesperada.
nem minha voz consegue libertar-se.
cantar sempre foi a forma mais fácil do escape.
permita-me entender,
pulo, fico, confundo, subo, volto, vou?
mas, apesar de tudo,
lá em cima ainda estas.
mesmo que o enfim escarnioso do porém
tenha carcomido tudo que me restava de vida.
o por dentro em mim está confuso.
reclamo, choro, rio, alegro.
não sei, tu não te fazes entender.
organizar as idéias.
se é que elas ainda me vem.
pensar se torna difícil
quando se é uma metade.
ouço minhas canções,
elas me remetem a ti,
apesar de outros amores nomearem-nas,
a tua silhueta é que me vem desesperada.
nem minha voz consegue libertar-se.
cantar sempre foi a forma mais fácil do escape.
permita-me entender,
pulo, fico, confundo, subo, volto, vou?
mas, apesar de tudo,
lá em cima ainda estas.
mesmo que o enfim escarnioso do porém
tenha carcomido tudo que me restava de vida.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
de claras são.
a sutil grandeza de perfeição simétrica.
uma simetria de lados diferentes.
uma perfeição, que imperfeita, se torna diferente
para mim, e me traz alegria sincera, da música a métrica.
um sorriso feito de acordes,
o repouso da tensão, a luz da escuridão.
minha pequena sinfonia, feita de paixão.
um misto de desejo e ilusão.
talvez nunca possa dizer minha.
talvez dum reino, nunca a rainha.
talvez não ouro para minha ilusão.
mas sim, mesmo que quieto, te chamo paixão.
uma simetria de lados diferentes.
uma perfeição, que imperfeita, se torna diferente
para mim, e me traz alegria sincera, da música a métrica.
um sorriso feito de acordes,
o repouso da tensão, a luz da escuridão.
minha pequena sinfonia, feita de paixão.
um misto de desejo e ilusão.
talvez nunca possa dizer minha.
talvez dum reino, nunca a rainha.
talvez não ouro para minha ilusão.
mas sim, mesmo que quieto, te chamo paixão.
momento...
...em que se toca que o esforço não é valido,
que seu caráter é construído de atos falhos,
que se é uma carta fora do baralho,
que não há ninguém para abraçar do outro lado.
momento em que se nega o que é.
não há personalidade para assumir,
que o não toma, por fim, o sim
e não há um escape por onde sair.
costear sentimentos imperdoáveis,
tatear lamúrias que, sentidas,
pesam mais que seu próprio ser:
a alma em dívida com o jogo.
que seu caráter é construído de atos falhos,
que se é uma carta fora do baralho,
que não há ninguém para abraçar do outro lado.
momento em que se nega o que é.
não há personalidade para assumir,
que o não toma, por fim, o sim
e não há um escape por onde sair.
costear sentimentos imperdoáveis,
tatear lamúrias que, sentidas,
pesam mais que seu próprio ser:
a alma em dívida com o jogo.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
o maior ódio dos odiados.
as vezes acho que ser bom é mal.
não sei, essa é a sensação que tenho
a cada chute com o qual sou presenteado.
o problema está em não pensar duas vezes.
nem eu, nem ninguém ousa atemporizar-se
para pesar os desagrados dos enfins.
nem eu, no esgotar-me exaustivamente
para o simples fato de, por burrice ou bom coração
gostar de sorrisos.
nem eles, por tragarem ridiculamente seus cigarros
feito troféus, fardados com seus sorrisos heróicos,
enganando, pateticamente, todos os idiotas como eu.
não sei, essa é a sensação que tenho
a cada chute com o qual sou presenteado.
o problema está em não pensar duas vezes.
nem eu, nem ninguém ousa atemporizar-se
para pesar os desagrados dos enfins.
nem eu, no esgotar-me exaustivamente
para o simples fato de, por burrice ou bom coração
gostar de sorrisos.
nem eles, por tragarem ridiculamente seus cigarros
feito troféus, fardados com seus sorrisos heróicos,
enganando, pateticamente, todos os idiotas como eu.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
até hoje de noite.
hoje te conheci. uma pequena fonte de luz. uma prova de que o bom vem ao olharmos para o outro lado. pequenos olhos de esperança. um grande sorriso me traz, traz palavras que emanam harmonia. e harmonia que emana paz. todos os dias conheço o perfeito. e todos os dias espero do perfeito que seja eterno. todo dia é eterno. mas todo eterno acaba no final do dia. morre junto com o sol poente. e nos projeto a imagem perfeita. a imagem que nos mostra que é possível nascer todo dia novamente, no outro lado do mundo, no outro extremo da solidão. a luz me cega logo que aparece. e me deixa cego pro resto da vida. que acaba no final do dia. cego de vontade de conhecer o perfeito que vem nos olhos da pequena. conhecer a perfeita vontade da pequena cegueira. vontade de você.
sentindo sentido.
será que penso em continuar vivendo
do lado de tudo que me faz viver como agora?
não há muito sentido em viver morrendo,
se continuar sentindo é também estar indo embora.
olho o interno, faço que nego,
nego que olho, interno o que faço.
continuar sempre em frente, difícil é andar pra trás.
eu não vejo sentido, sentindo tudo que ainda farás.
e se a vida é tão boa,
e se a vida é tão dura,
pra que ver sentido em tudo que vive?
melhor é viver sentindo, assim se sobrevive.
do lado de tudo que me faz viver como agora?
não há muito sentido em viver morrendo,
se continuar sentindo é também estar indo embora.
olho o interno, faço que nego,
nego que olho, interno o que faço.
continuar sempre em frente, difícil é andar pra trás.
eu não vejo sentido, sentindo tudo que ainda farás.
e se a vida é tão boa,
e se a vida é tão dura,
pra que ver sentido em tudo que vive?
melhor é viver sentindo, assim se sobrevive.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
amores de outrora.
grandes, negros, opacos. procuro, em teus olhos, o que antes era explícito. um espelho onde via o bem, um refúgio que me convinha. de uma hora pra outra, os olhos enegrecem. e tudo que antes era dito, agora é calado.
seco, sem vida. teus beijos, que antes eternos, não ocupam sequer o vivo de meus segundos. esvazia minha'alma. rouba o sentido de meus dias. não entendo como que, num passe de mágica, o fogo aguou. tento pensar, mas já não consigo. já não enxergo, sequer, um palmo à frente. o negro de teus olhos apagou o mundo que meus olhos viam.
tento me refugiar, achar um lugar seguro. tateio, desesperadamente, por uma veia que bombeia sangue em minha vida. nada. tudo está parado; não em paz, apenas, estático. nem chorar me é permitido.
olho para a lua, e nela lembro de você. um piano. uma música. um beijo. e apenas fico me perguntando:
por quê?
seco, sem vida. teus beijos, que antes eternos, não ocupam sequer o vivo de meus segundos. esvazia minha'alma. rouba o sentido de meus dias. não entendo como que, num passe de mágica, o fogo aguou. tento pensar, mas já não consigo. já não enxergo, sequer, um palmo à frente. o negro de teus olhos apagou o mundo que meus olhos viam.
tento me refugiar, achar um lugar seguro. tateio, desesperadamente, por uma veia que bombeia sangue em minha vida. nada. tudo está parado; não em paz, apenas, estático. nem chorar me é permitido.
olho para a lua, e nela lembro de você. um piano. uma música. um beijo. e apenas fico me perguntando:
por quê?
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
vontades.
elas vem e passam.
eu queria demonstrar,
transparecer por dentre
palavras.
palavras pequenas,
mas que unidas, sangrem.
intensas, fortes,
que bombeiem os escárnios.
não ouço nada.
por vezes, só o que ouço
é o grito em vão
do silêncio.
não vejo rimas,
não ouço as letras.
se não me anima
não ver as deixas.
olhe para o nada.
componha uma sinfonia.
faça de mim você,
e fique dos meus sonhos a mercê.
não sei se quero,
mas quero saber.
te levo ao meu ego,
te faço prazer.
eu queria demonstrar,
transparecer por dentre
palavras.
palavras pequenas,
mas que unidas, sangrem.
intensas, fortes,
que bombeiem os escárnios.
não ouço nada.
por vezes, só o que ouço
é o grito em vão
do silêncio.
não vejo rimas,
não ouço as letras.
se não me anima
não ver as deixas.
olhe para o nada.
componha uma sinfonia.
faça de mim você,
e fique dos meus sonhos a mercê.
não sei se quero,
mas quero saber.
te levo ao meu ego,
te faço prazer.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
tentativa
tento, desesperadamente,
voltar a mostrar de minh'alma.
me encontro em profunda alegria
que abafa e amarra, cala a minha poesia.
a melancolia de um poeta
é o segredo de sua angustia.
por não dizer sucesso,
pois suas palavras são um protesto.
um ode a tristeza,
um pesar da alegria.
os paradoxos iguais
que correm uma só via.
não posso estar tão alegre
se quero de mim um dia,
ler, reler e não reconhecer
que aquela era a minha
poesia.
a melancolia é o pincel do poeta.
voltar a mostrar de minh'alma.
me encontro em profunda alegria
que abafa e amarra, cala a minha poesia.
a melancolia de um poeta
é o segredo de sua angustia.
por não dizer sucesso,
pois suas palavras são um protesto.
um ode a tristeza,
um pesar da alegria.
os paradoxos iguais
que correm uma só via.
não posso estar tão alegre
se quero de mim um dia,
ler, reler e não reconhecer
que aquela era a minha
poesia.
a melancolia é o pincel do poeta.
ei, que isso?
não sei. hoje, logo pela manhã, olhei para o mundo.
não me recordo de tê-lo visto antes. não deste ângulo.
eu o encarei.
era estranho, tudo que me recordava de seus dias eram quietudes.
de certo não sou bom de memória.
é fato que não tenho como lembrar do que não vivi.
mas agora, era tudo tão...
...normal.
coisa estranha. quando as coisas são normais.
tenho amigos. afazeres. estudos. e acima de tudo,
vontade.
alguma coisa há de estar errado,
de fato, há alguem em minh'alma.
tenho esperado tanto das coisas. e as coisas tem sugado tudo que há em mim.
vivo
ou
sobrevivo?
não sei,
só sei
que quero me perder.
não me recordo de tê-lo visto antes. não deste ângulo.
eu o encarei.
era estranho, tudo que me recordava de seus dias eram quietudes.
de certo não sou bom de memória.
é fato que não tenho como lembrar do que não vivi.
mas agora, era tudo tão...
...normal.
coisa estranha. quando as coisas são normais.
tenho amigos. afazeres. estudos. e acima de tudo,
vontade.
alguma coisa há de estar errado,
de fato, há alguem em minh'alma.
tenho esperado tanto das coisas. e as coisas tem sugado tudo que há em mim.
vivo
ou
sobrevivo?
não sei,
só sei
que quero me perder.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
um filete de coração.
daria tudo pra te abraçar
trocaria o mundo por um olhar.
se eu pudesse realmente expressar
e não somente, inutilmente falar.
se o mundo fosse mais generoso
te traria pra perto de mim,
criaria pra nós um mundo
um paralelo do que vejo aqui.
sentimentos que vem cada vez mais velozes
angustiam a magoa do que não passei.
carências de abraço, de mãos e de olhar
nos olhos mais lindos que já amei.
trocaria o mundo por um olhar.
se eu pudesse realmente expressar
e não somente, inutilmente falar.
se o mundo fosse mais generoso
te traria pra perto de mim,
criaria pra nós um mundo
um paralelo do que vejo aqui.
sentimentos que vem cada vez mais velozes
angustiam a magoa do que não passei.
carências de abraço, de mãos e de olhar
nos olhos mais lindos que já amei.
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