sofro de várias almas.
morro da carne e acordo pro sonho.
não conseguir controlá-las
é um pavor de sofrer em viver medonho.
tudo acontece em um abraço das pálpebras.
entropia anímica fervorando meu eu.
lupino ser enxergando-se em mil almas.
discrepância de seres matando o meu.
a entrada é o preço da razão.
morrer da alma e definir-se, enfim.
rir-se e entender-se como ilusão,
um mágico teatro, início e fim.
fim de uma vida, uma era insana
de dores e buscas, navalhas e burcas.
a carne morreu, pluralidade profana.
viver entre peças das ruas internas.
libertar-se de si para viver de mil almas.
todo começo surge a partir do enfim.
hesseando as vidas que antes não calmas:
eu, plural de mim.
"pra dilatarmos a alma temos que nos desfazer. pra nos tornarmos imortais a gente tem que aprender a morrer."
(O Teatro Mágico - Fernando Anitelli)
domingo, 1 de maio de 2011
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