terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

meus versos (tão) clichês.

e se o sono não vier,
é por querer te ver sorrir dormindo.
passar um café e te surpreender,
quando acordar, com o teu doce favorito.

travestir no clichê dessa canção
todo o carinho, e gratidão.
mesmo que aí, te sinto aqui,
você nos meus braços, e eu na sua mão.

um minuto, dois dias, três semanas,
poderia passar muito mais nesse momento.
poderia segurar firme na tua mão
para voarmos ao sabor do vento.

e essa coisa de não conseguir explicação?
pois bem, quem quer saber o que acontece?
pra mim, o vento canta uma canção,
e pra nós, toda noite se amanhece.

e quando a gente passa, mãos entrelaçadas,
as folhas caem ao chão, como que fizessem passarela.
as estrelas sorriem lá do alto, engraçadas,
lágrimas pra eu chorar no ombro dela.