sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

yin

cê vem e volta sem sim e sem não.
aparece e da minha alma torna-se pão.

mostra pra mim o que é belo,
o gosto, desgosto e sincero,
se torna de vez em sempre prazer.

a estação é imaginar-te a mim.
me pedes que em sonho imagine assim
suplica para dos olhos esquecer fechados.

ah, de olhos fechados eu morreria,
e morreria sorrindo, pois de amor eu iria.
chegaria ao céu dos teus olhos, em tua via.

cê diz que tem medo
e que rouba todo meu tempo.
pois roube também coração,
meus beijos, abraços, nos faça poesia.

me ama e completa,
que, bailarina, eu te poeto.

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