começar é sempre o mais difícil.
se tenho tanto pra falar, desabafar,
o que há de tão importante
que possa ser o início do acabar?
as palavras que escrevo nesse bilhete,
mesmo rasuradas de lágrimas,
são pra te levar pra frente,
dar-se conta do que fez com a gente.
agora o que posso fazer é seguir,
aprender a andar sem você pra me guiar.
me preocupo com os caminhos escuros
que teus atos fazem trilhar.
guarde em você tudo que fora bom.
guarde em você da minha voz o tom.
e, espero que um dia possa se lembrar
em meio a solidão, da proteção do meu olhar.
todo começo tem um final.
uma letra maiúscula, e um ponto para acabar.
o sol se pôs, e eu deito pensando em você,
e me questiono se ainda pensa em mim.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
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