eu vejo cá embaixo
do fundo da perdição
olho cada traço
e escorro ao pegar em tua mão
me afogo em mim mesmo
no fundo desse escuro
e tu, que voas solene,
será que olhas ao chão?
nem maré, nem minhas ondas
nada supera teu pouso
borda a letra na voz
e embaixo eu me acanho
borboleta veloz,
pousando em meu mundo langanho,
borbulha uma algoz
dos tempos de estio em que estanho
sexta-feira, 27 de outubro de 2017
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