quinta-feira, 8 de novembro de 2012

já que pediste.

não vou fazer versos feios,
se cabe a mim lhe falar,
se cabe aqui traduzir,
sorrisos que saem da tua boca.

não, não espere que eu vá desgastar,
um mundo de letras tentando encontrar
sentido em palavras que não são capazes
de falar-te, em versos ou prosa.

que eu teça da alma os versos teus.
porque só de minh'alma eles podem
sair de minha boca e bater na sua porta
sem dar-te risada perante minha face.

enfim, pra quê te versar?
se és tão real?
posso dizer que prefiro te olhar
e deixar que as palavras se afundem...

...no nó que engaste a minha garganta.

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