não tem finados nem silêncio
que vá falar pra eu
calar meu samba!
um dia noel disse,
que o dia que eu morrer
eu quero chorões, sim,
mas de flauta e cavaquinho!
que eu, do além, compasse
a roda de samba.
e, ao meu redor,
a mulata dance, assim!
quando eu morrer, seu moço!
eu quero som, eu quero samba!
pra que as pessoas saibam
que, em vida e morte, sou bamba!
que tomem até uma cerveja,
que toquem até o sol sair.
e quando me queimarem seu moço,
que esquentem os terreiros, que sambem até cair!
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