terça-feira, 13 de novembro de 2012

não!

passei por você, hoje a noite,
e me pareceu que o mundo parou.
todas aquelas pessoas que andavam,
sumiram, quando você não voltou.

não peço pra que me contes,
nem falo pra que me encantes.
eu sei que é é impossível
sorrir para todo o sempre.

mas, destes versos, que trago,
quero que tires afeto.
o teu sorrir é mais perto,
e a tua candura o clamou.

não! 
não derrube ao mundo tua água.
me deixe os dedos molhar.
te trago um poente incerto,
mas trago pra ti meu olhar.

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