o que era de ontem já não mais.
não encha mais o copo do moço
com a mesma velha bebida,
forte e estática.
se fores pra me aparecer,
me faça ver algo novo.
que se sabes apenas esperar de mim,
não quero teu consolo.
e a velha escola das velhas lamúrias,
já fica para atrás em outros planos.
que a chuva caia, engenhosamente,
renascendo os nossos panos.
nem mesmo mais a vida precisa rimar.
nem mesmo mais o açúcar precisa adoçar.
um trago bem forte pra limpar a garganta,
um traço em linha reta pra indicar os passos.
é isso, que a vida continue.
domingo, 7 de outubro de 2012
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