quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

dezoito.

e, então, depois de tal vazão,
tornear a vida em braços tais,
embarcar-nos em qualquer vagão,
em distintos e contrários finais.

de antemão, contar com tantos ais,
mudar-te a rua, a praça e o berço.
dormir nos becos com os animais,
valia a pena me entregar por qualquer preço.

se já não sou daqueles tradicionais,
se já não corro contra tais funerais,
hoje, na rua, cruzo eu com ti,
e, como em chico, "e aí, lararí!"!

ah, se soubesses o tão bem que me faz.
acho que até percebes o peso que traz.
se mudo até meu estilo de paz,
a escrita, o terço, deixo pra trás.

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