preciso me desconhecer!
tenho andado num caos interno,
numa refração de sentidos,
num mar de rostos lívidos.
alias, o coração é quem anda negro,
se confundindo com os astros lá do alto!
pesando mais do que qualquer coisa,
curvando ainda mais as minhas costas.
curvando todo meu ser,
me levando a fazer a curva!
parar de correr de pés descalços,
e voltar a andar pela calçada.
chega dessa vida podre,
chega desvalor da alma.
já não bastasse a falta arbitrária,
agora me falta também a calma.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
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