quarta-feira, 7 de setembro de 2011

de dois em uns.

marcas do passado, manchas do futuro.
eu piso numa poça de saudades e lavo a alma.

ando meio inspiração, sem tempo pra pensar.
mas quem diabos pensa em pensar podendo amar?

uma vez a poetisa me disse que era madrugada,
cedo demais pra sonhar, pra ser feliz...

acredito que a vida se inclina, pende pro lado como uma torre malfeita,
e a gente, lá de cima, se aproxima do chão, e voa denovo.

ela te puxa o tapete, você cai, põe as mãos no chão e se levanta,
toma um café forte, se despede da fossa e se levanta.

nada aconteceu, você está novo para outra ilusão.
a vida é feita de ilusões diárias, de vários amores... pela mesma pessoa.

quem foi que falou que o amor é uno? ei, eu amo!
sou homem e choro por amor. choro de saudades. de dor.

e sim, cada mal entendido me bate como óbito.
mas quem chora por amor, sorri pelos olhos...

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