é hora que passa e nada se mostra.
escondo em mim palavras de vão.
diante de mim, solidão se prosta,
me olhando a vontade da tua mão.
maldita abstinência de verbetes.
a ausência de ti se exibe, sorridente.
toma do meu ser alguns filetes
e liquidifica-me torrencialmente.
chama que se oscila e apaga.
não existe o antes, nem depois.
tampouco o agora me dá a mão.
nada existe na falta de nós dois.
não é mais simples caminhar,
compor as melodias sinceras.
se a esmo assim continuar
efêmeras platônicas quimeras.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
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