esses versos são um desabafo.
faz muito frio por aqui,
carento teu abraço.
te falo de tudo que acho.
é tão estranho amar
com a alma a congelar.
é como o gelo derreter.
nas geleiras desaguar.
assim é estar com você.
sem poder, sequer, tocar.
terça-feira, 26 de abril de 2011
frio dos invernos!
e a falta que me faz
alguém pra abraçar,
esquentar essa desilusão,
esse frio de solidão.
costurar os braços
em colcha de nós dois.
um pequeno mundo a parte,
pra viver qualquer depois.
procuro um mundo novo,
o teu calor nesse inverno.
inquieto em procurar
o meu anjo no inferno.
mais uma vez eu rimo de amor.
de fronte a esse mundo de palavras no ar,
incapaz sou de sobre o mundo dissertar,
se dentro em mim está a imagem de nós dois.
alguém pra abraçar,
esquentar essa desilusão,
esse frio de solidão.
costurar os braços
em colcha de nós dois.
um pequeno mundo a parte,
pra viver qualquer depois.
procuro um mundo novo,
o teu calor nesse inverno.
inquieto em procurar
o meu anjo no inferno.
mais uma vez eu rimo de amor.
de fronte a esse mundo de palavras no ar,
incapaz sou de sobre o mundo dissertar,
se dentro em mim está a imagem de nós dois.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
a todo custo
queria tanto agora te sentir,
sair voando desse nada pra te ter.
somente tuas palavras me fazem sorrir,
é desse vinho que eu bebo pra enlouquecer.
as tuas curvas e teus cheiros só pra mim,
a noite cria um frio insano só pra que
a gente tenha uma desculpa pra se esquentar,
eu tenha um bom motivo para te roubar o ar.
e nem que eu tenha que esperar,
pouco possa viajar.
e nem que eu venha a te roubar,
eu vou te consumir,
eu vou te conversar,
eu vou, a todo custo,
te fazer se apaixonar.
sair voando desse nada pra te ter.
somente tuas palavras me fazem sorrir,
é desse vinho que eu bebo pra enlouquecer.
as tuas curvas e teus cheiros só pra mim,
a noite cria um frio insano só pra que
a gente tenha uma desculpa pra se esquentar,
eu tenha um bom motivo para te roubar o ar.
e nem que eu tenha que esperar,
pouco possa viajar.
e nem que eu venha a te roubar,
eu vou te consumir,
eu vou te conversar,
eu vou, a todo custo,
te fazer se apaixonar.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
chegada.
se a fonte da história se faz agora,
Deus não há de se opor.
mando notícia e semeio a hora,
pra colher e chegar aonde for.
e a cena de mil possibilidades,
o tempo não sabe quando trazer.
penso em tudo que nos invade,
e vejo a hora de acontecer.
fazendo hora todo o tempo,
ensaiando gesto a se fazer.
um mundo atravesso ao sabor do vento
desafiando todo querer.
Deus não há de se opor.
mando notícia e semeio a hora,
pra colher e chegar aonde for.
e a cena de mil possibilidades,
o tempo não sabe quando trazer.
penso em tudo que nos invade,
e vejo a hora de acontecer.
fazendo hora todo o tempo,
ensaiando gesto a se fazer.
um mundo atravesso ao sabor do vento
desafiando todo querer.
sábado, 16 de abril de 2011
os dois lados da celeste.
me alimento de uns poucos goles de café,
te olho de soslaio com medo que não repares.
podes-me ver, daí de onde se poenta?
podes-me projetar em sonhos, em olhares?
ajoelho-me sob a luz do luar anoitado.
é tão imensa que chega do teu lado.
uma ponte de pensamentos, nosso prognóstico.
sem ser simples. sem ser certo. sem ser lógico.
enlouqueço arqui-tentando possibilidades.
é hora de ceder às vozes que cantam teu nome.
talvez seja doença excesso de você no peito,
caso sim, interne-me no teu mais íntimo leito.
a lua, por vezes cheia, por vezes tímida,
me olha com aquele inocente olhar de menina.
bom, não sei se olha ou se apenas reflete
o olhar que a vê do outro lado da celeste.
te olho de soslaio com medo que não repares.
podes-me ver, daí de onde se poenta?
podes-me projetar em sonhos, em olhares?
ajoelho-me sob a luz do luar anoitado.
é tão imensa que chega do teu lado.
uma ponte de pensamentos, nosso prognóstico.
sem ser simples. sem ser certo. sem ser lógico.
enlouqueço arqui-tentando possibilidades.
é hora de ceder às vozes que cantam teu nome.
talvez seja doença excesso de você no peito,
caso sim, interne-me no teu mais íntimo leito.
a lua, por vezes cheia, por vezes tímida,
me olha com aquele inocente olhar de menina.
bom, não sei se olha ou se apenas reflete
o olhar que a vê do outro lado da celeste.
interno (em teu leito)
dentro do meu peito
és pra mim leito.
amas-me lento,
morres vida sem receio.
traz-me teu sorriso,
pra me dar abrigo.
te penduro em fotos,
eternizando os votos.
meus vícios de linguagem,
julgo pouco pra imagem.
são efeitos que não trazem
o que teus olhos me fazem.
és pra mim leito.
amas-me lento,
morres vida sem receio.
traz-me teu sorriso,
pra me dar abrigo.
te penduro em fotos,
eternizando os votos.
meus vícios de linguagem,
julgo pouco pra imagem.
são efeitos que não trazem
o que teus olhos me fazem.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
torto.
bom dia.
vim até aqui,
enfrentei tormentos, tempestades e, todavia,
cheguei pra te oferecer.
bom dia.
já tens alguém para amar?
é bom te ver sorrir,
pintar retratos e vidas com teu pincel de ser,
ser aquilo que há de vir.
bom dia.
meu coração anda abandonado,
e cada vez mais em ti ligado.
eu me lembro, dizias-me que eras tua vida.
então, me queres pra sempre?
bom dia.
vim até aqui,
enfrentei tormentos, tempestades e, todavia,
cheguei pra te oferecer.
bom dia.
já tens alguém para amar?
é bom te ver sorrir,
pintar retratos e vidas com teu pincel de ser,
ser aquilo que há de vir.
bom dia.
meu coração anda abandonado,
e cada vez mais em ti ligado.
eu me lembro, dizias-me que eras tua vida.
então, me queres pra sempre?
bom dia.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
tua ausência no papel.
é hora que passa e nada se mostra.
escondo em mim palavras de vão.
diante de mim, solidão se prosta,
me olhando a vontade da tua mão.
maldita abstinência de verbetes.
a ausência de ti se exibe, sorridente.
toma do meu ser alguns filetes
e liquidifica-me torrencialmente.
chama que se oscila e apaga.
não existe o antes, nem depois.
tampouco o agora me dá a mão.
nada existe na falta de nós dois.
não é mais simples caminhar,
compor as melodias sinceras.
se a esmo assim continuar
efêmeras platônicas quimeras.
escondo em mim palavras de vão.
diante de mim, solidão se prosta,
me olhando a vontade da tua mão.
maldita abstinência de verbetes.
a ausência de ti se exibe, sorridente.
toma do meu ser alguns filetes
e liquidifica-me torrencialmente.
chama que se oscila e apaga.
não existe o antes, nem depois.
tampouco o agora me dá a mão.
nada existe na falta de nós dois.
não é mais simples caminhar,
compor as melodias sinceras.
se a esmo assim continuar
efêmeras platônicas quimeras.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
opus ópio.
de tanto que tanto encanto,
era de fronte a tristeza do óbvio.
não raro, anjos cantam meu recanto
com harpas desafinadas, um opus ópio.
mal seja a dita dos lábios teus!
mentes para mim como algoz!
amargura os atos doces meus,
(d)es-tampa em meu peito ato atroz.
cair-te-ia no lodo e na lama,
se não fosse, por assim dizer,
minha compaixão de quem ama.
mas trair te travestiu prazer.
pois, então, corrompa-se!!!
mate-se por inteiro e
leve-se de mim sem piedade!
amargurado ser,
de requièm já não se invade.
era de fronte a tristeza do óbvio.
não raro, anjos cantam meu recanto
com harpas desafinadas, um opus ópio.
mal seja a dita dos lábios teus!
mentes para mim como algoz!
amargura os atos doces meus,
(d)es-tampa em meu peito ato atroz.
cair-te-ia no lodo e na lama,
se não fosse, por assim dizer,
minha compaixão de quem ama.
mas trair te travestiu prazer.
pois, então, corrompa-se!!!
mate-se por inteiro e
leve-se de mim sem piedade!
amargurado ser,
de requièm já não se invade.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
rebrilhe-se.
pra que chorar em dias escuros?
pra que estancar-se em mágoas?
sempre haverão novos ares
que renovarão tuas águas.
não chores de nada,
já que sorrisos teus são tão belos.
dê aos tapas a cara,
viva dos sentimentos mais sinceros.
não canse de ouvir a mesma música,
releia mil vezes a poesia.
sorria enquanto viver,
o teu sorriso ilumina meu ser.
efêmera mágoa que desbrilha-te,
tristeza sã enquanto durar.
mas, vista-se de si mesma,
converta-se em rebrilhar.
sorria, cante, dance.
atue, mostre, ame.
seja enquanto viver.
teu ser ilumina meu ver.
poeto-lhe, espero-te e busco.
sonho e me esforço, pra assim,
te fazer, por conosco justo,
sorrir nossa vida pra mim.
pra que estancar-se em mágoas?
sempre haverão novos ares
que renovarão tuas águas.
não chores de nada,
já que sorrisos teus são tão belos.
dê aos tapas a cara,
viva dos sentimentos mais sinceros.
não canse de ouvir a mesma música,
releia mil vezes a poesia.
sorria enquanto viver,
o teu sorriso ilumina meu ser.
efêmera mágoa que desbrilha-te,
tristeza sã enquanto durar.
mas, vista-se de si mesma,
converta-se em rebrilhar.
sorria, cante, dance.
atue, mostre, ame.
seja enquanto viver.
teu ser ilumina meu ver.
poeto-lhe, espero-te e busco.
sonho e me esforço, pra assim,
te fazer, por conosco justo,
sorrir nossa vida pra mim.
terça-feira, 5 de abril de 2011
anímico.
tenho junto a mim dificuldade,
dentre tantos poentes, alguns maiores.
farto-me de inesperança e desagrado-me.
me olho nos olhos e revivo amar-te.
quebro palavras e colo-as invertidas.
forço consoantes em teus olhos
na esperança de tê-los mirando-me.
um retardado sentimental platonizando quimeras.
sincero-me da milésima vez que o ato.
mas encaro como a primeira vez, de fato.
entorto as frases na tentativa de laçar-te com elas.
tento, desesperadamente, acreditar que faço efeito.
doença anímica, essa, de amar-te profundamente.
e desamar-te da forma como amei-te lentamente.
dentre tantos poentes, alguns maiores.
farto-me de inesperança e desagrado-me.
me olho nos olhos e revivo amar-te.
quebro palavras e colo-as invertidas.
forço consoantes em teus olhos
na esperança de tê-los mirando-me.
um retardado sentimental platonizando quimeras.
sincero-me da milésima vez que o ato.
mas encaro como a primeira vez, de fato.
entorto as frases na tentativa de laçar-te com elas.
tento, desesperadamente, acreditar que faço efeito.
doença anímica, essa, de amar-te profundamente.
e desamar-te da forma como amei-te lentamente.
sábado, 2 de abril de 2011
estrela,
tu me vês de onde estás?
diga que sim, diga que brilhas.
pois pra mim és mais norte que sol.
estrela,
serias tu forte ao ponto de me erguer?
brilharias tanto pra não existir final ponto?
estrela,
és das coisas mais belas do mundo,
por ti, tudo parece vago lá no fundo.
estrela,
ó, estrela, não deixe de brilhar.
onde estiver, lembres que me põe em pé.
diga que sim, diga que brilhas.
pois pra mim és mais norte que sol.
estrela,
serias tu forte ao ponto de me erguer?
brilharias tanto pra não existir final ponto?
estrela,
és das coisas mais belas do mundo,
por ti, tudo parece vago lá no fundo.
estrela,
ó, estrela, não deixe de brilhar.
onde estiver, lembres que me põe em pé.
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