segunda-feira, 17 de junho de 2013

Gritos de Paz

Era preto e branco,
era paz e era voz.
Eram passos de um gigante,
que sofria de um algoz.

Eram flores, eram abraços.
Eram gritos, eram laços.
Abaixo à violência, abaixo à rebeldia.
Eram, de um país, os braços.

Mas era cinza a resposta,
assassinos mascarados.
Em sua sigla, duas letras,
pro lado errado, braços dados.

As árvores caiam,
multidões espatifadas.
Dentre a copa, sangue havia.
E das copas, não sobrava.

A cada bomba, um abraço.
A cada bala, clamo paz.
Pra não dizer que não falei das flores,
BRASIL, ACORDA, LEVANTA E FAZ.

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