quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

paçoca.

enfim, teus olhos!
os olhos que o tempo não roubou,
que o vento não levou,
amando-me, fixamente.

sabes de mim como se sabes de nada,
e sei de nós que nada espera.
é força da ânsia do abraço,
e é causa, de novo, dos olhos.

enfim, teus olhos.
espelho do vale, retrato da gente.
os passos em par, as horas de nós,
e não há algoz do nosso depois.

e que a estrada não impeça a quimera,
enarmonia pra gente ser.
que estejas a minha espera,
que vou, por certo, te ter.

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