já passa das duas,
e a vida continua.
mas não, não é a de ontem,
a tristeza errante.
talvez por um dia,
talvez por mil eras.
de livre me falo,
e a alma liberta.
nem tudo vai certo,
como não pode de ser.
mas todo o incerto
me causa prazer.
de cada pequena quimera
que cruza o horizonte do dia,
de cada flecha que o samba melodia,
inalo o movimento, embalo da via.
vai, meu irmão.
o avesso do avesso.
e os desafinados de coração.
fecha os olhos,
escarra nessa boca
que te beija,
liga o rádio e pega a estrada.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
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Um comentário:
Um samba de ir embora, um canto choroso.
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