ele era desses que corria o tempo!
sacudia as cordas do violão por tudo!
era de bossa e pouca prosa,
simples e tanto de versos mil!
ela era amiga, irmã e confidente!
dessas que pensam e arquitetam!
que ventura desfeita quando apressavam
as vias de sangue dos sonhos mais belos!
fez samba, fez dramas, fez até poesia.
mas fez, acima de tudo, correr a sua vida.
ela nem viu, nem entendeu, desteve o prazer
e ele chorou, pensou só em perder.
talvez nada houvesse e era tudo uma cria
da imaginação de uma vida vazia.
mas um sem o outro já não mais se via,
de alma e de pactos, irmãos de valia.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
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