a noite chega lenta e calma,
a mente lembra, adia, a noite...
a tua face, o teu calor,
miragem num deserto ardor.
será que é calmo, ou realidade?
será que escarro, ou te trago aos braços.
que a chama vil permita que
o que passou ainda possa vir.
é tão real, é tão de pé.
é tão banal, é tão clichê.
é tão oposto à dor, teu rosto.
é devagar meu bel brazer.
mirando o norte,
a vida vai.
real ou sonho,
indo ao teu mais.
não olho atrás,
apenas vou.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
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