era negro e antes fosse,
hoje fossa multi cor.
raro foco sem fração,
de uma alma, professor.
antes briga, brigo então.
pra qualquer flor desabrochar,
são espinhos sem pudor,
se não são em seda, azar.
sol poenta e digo logo:
teu ex tapa furto,
noite nasce e em ti loggo,
meu estapafúrdio.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
sábado, 27 de agosto de 2011
chuva
a nuvem pesa nessa noite vazia,
e eu te enchergo dentro da minha retina.
distante de mim não sei o que fazia,
e a chuva une nossa grande sina.
eu me pergunto se a nuvem que me encharca
é a mesma que embala tua madrugada.
e se o vento que desceu daí de cima,
traz consigo os teus ares de menina.
e meu impulso de pegar carona,
de te olhar e dizer as coisas mais cafonas.
te deitar em meu peito e te dormir,
cuidando a noite inteira, ver quando sorrir.
e eu te enchergo dentro da minha retina.
distante de mim não sei o que fazia,
e a chuva une nossa grande sina.
eu me pergunto se a nuvem que me encharca
é a mesma que embala tua madrugada.
e se o vento que desceu daí de cima,
traz consigo os teus ares de menina.
e meu impulso de pegar carona,
de te olhar e dizer as coisas mais cafonas.
te deitar em meu peito e te dormir,
cuidando a noite inteira, ver quando sorrir.
poucas cidades de distância.
já tem dois meses de que renasci,
e a esfera que espera pra me debochar,
mal crê que estou costurado em ti,
e encara em soslaio a nos desafiar.
estampo em meu rosto inaltero
qualquer negação pra não te entregar
acasos de olhares e vezes
que tratam de me aquietar.
és parte da minha pouca alegria,
que habita e explode meu peito.
bem fazes meu recrer da vida,
levando-me a parte do teu inteiro.
re-habitas do nunca explorado.
descobres um país inflacionado.
faunas estintas num globo retalhado,
cores de uma aquarela de um quadro não pintado.
e a esfera que espera pra me debochar,
mal crê que estou costurado em ti,
e encara em soslaio a nos desafiar.
estampo em meu rosto inaltero
qualquer negação pra não te entregar
acasos de olhares e vezes
que tratam de me aquietar.
és parte da minha pouca alegria,
que habita e explode meu peito.
bem fazes meu recrer da vida,
levando-me a parte do teu inteiro.
re-habitas do nunca explorado.
descobres um país inflacionado.
faunas estintas num globo retalhado,
cores de uma aquarela de um quadro não pintado.
sábado, 6 de agosto de 2011
saudade.
a gente quer tanta coisa,
e tanta coisa não quer a gente.
a falta do que não se viu,
a falta de ter algo em mente.
a saudade é tanta,
que se solidifica.
escorre dos olhos,
e não petrifica.
sei que é falar do impossível,
sonhar os contos de fadas.
mas, não entendo porque não ser real
o íntimo dos sonhos nas madrugadas.
eu queria mesmo era ser um mágico.
eu queria poder retroceder e congelar o tempo.
queria lutar contra os ponteiros do relógio,
e ter controle sobre a direção do vento.
ao sabor do vento,
ao ritmo do alento.
andar em passos lentos.
sempre do lado de dentro.
Deus, eu só pergunto o por quê.
se estiveres de mim fazendo piadas,
sinto dizer, mas a graça já acabou,
e eu continuo aqui, em paz armada.
o descompasso cardíaco na retina do olhar.
o calibre da saudade sem sequer engatilhar.
de todos os desejos, gostaria de apenas um,
poder secar tuas lágrimas e nos retomar o ar.
e tanta coisa não quer a gente.
a falta do que não se viu,
a falta de ter algo em mente.
a saudade é tanta,
que se solidifica.
escorre dos olhos,
e não petrifica.
sei que é falar do impossível,
sonhar os contos de fadas.
mas, não entendo porque não ser real
o íntimo dos sonhos nas madrugadas.
eu queria mesmo era ser um mágico.
eu queria poder retroceder e congelar o tempo.
queria lutar contra os ponteiros do relógio,
e ter controle sobre a direção do vento.
ao sabor do vento,
ao ritmo do alento.
andar em passos lentos.
sempre do lado de dentro.
Deus, eu só pergunto o por quê.
se estiveres de mim fazendo piadas,
sinto dizer, mas a graça já acabou,
e eu continuo aqui, em paz armada.
o descompasso cardíaco na retina do olhar.
o calibre da saudade sem sequer engatilhar.
de todos os desejos, gostaria de apenas um,
poder secar tuas lágrimas e nos retomar o ar.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
pra nunca mais te ver.
sinto te dizer, mas nao posso deixar passar.
por mais triste que seja, dói mais adiar.
quando eu te conheci, mostrou-se para mim
o ar pra respirar, o tudo que senti.
nem bem me acostumei com a tua convivencia
me dizes que o eterno se torna incerteza.
nos olhos, não carinho, mas, por vez, distancia.
não sei se aguentarei, apesar de das mil promessas
signos, frases. feitas e desfeitas.
novo e denovo sinto a minha fraqueza.
depois do que vivemos, depois do que escolhemos.
adeus, foi bom te ter. pra nunca mais te ver.
(arquivo de anos atras.)
por mais triste que seja, dói mais adiar.
quando eu te conheci, mostrou-se para mim
o ar pra respirar, o tudo que senti.
nem bem me acostumei com a tua convivencia
me dizes que o eterno se torna incerteza.
nos olhos, não carinho, mas, por vez, distancia.
não sei se aguentarei, apesar de das mil promessas
signos, frases. feitas e desfeitas.
novo e denovo sinto a minha fraqueza.
depois do que vivemos, depois do que escolhemos.
adeus, foi bom te ter. pra nunca mais te ver.
(arquivo de anos atras.)
segredos.
há um segredo em mim,
um nó pra desatar.
há uma flor em ti,
prestes a desabrochar.
há um sentimento em mim,
de guardar essa cor
em algum lugar pra ver,
cicatrizar a dor.
escolho a melhor forma,
a dedo, seleciono,
dizer que corre riscos,
que tiras o meu sono.
se continuar assim,
traçando meu futuro.
vou acabar, de vez,
por ti me apaixonando.
um nó pra desatar.
há uma flor em ti,
prestes a desabrochar.
há um sentimento em mim,
de guardar essa cor
em algum lugar pra ver,
cicatrizar a dor.
escolho a melhor forma,
a dedo, seleciono,
dizer que corre riscos,
que tiras o meu sono.
se continuar assim,
traçando meu futuro.
vou acabar, de vez,
por ti me apaixonando.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
bem querer.
duas e duas de uma negra noite,
duas almas se duam, és meu bem querer.
é hora de cama, te reencontrar,
num mundo mágico onde vá te abraçar.
os duzentos e quinze
que me impedem de te ter,
eu ousaria caminhar,
pés descalsos, passos largos, perecer.
duas horas e quarenta minutos,
duas horas e pouco da manhã,
duas horas perdido em abraços,
uma vida bem vinda de febre terçã.
infindo, duvido que possa sofrer.
és linda, trejeito em que quero morar.
és rosa, rejeito qualquer outra flor.
teus olhos puxados mirando-me amor.
teus olhos puxados mirando-me ardor.
teus olhos puxados mirando calor.
teus olhos puxados mirando fervor.
tus ojos rasgados mirándome todo el amor.
duas almas se duam, és meu bem querer.
é hora de cama, te reencontrar,
num mundo mágico onde vá te abraçar.
os duzentos e quinze
que me impedem de te ter,
eu ousaria caminhar,
pés descalsos, passos largos, perecer.
duas horas e quarenta minutos,
duas horas e pouco da manhã,
duas horas perdido em abraços,
uma vida bem vinda de febre terçã.
infindo, duvido que possa sofrer.
és linda, trejeito em que quero morar.
és rosa, rejeito qualquer outra flor.
teus olhos puxados mirando-me amor.
teus olhos puxados mirando-me ardor.
teus olhos puxados mirando calor.
teus olhos puxados mirando fervor.
tus ojos rasgados mirándome todo el amor.
sonho âmbito. - distante daqui.
tem horas que paro pra tentar entender,
tem vezes que somes com a intenção de viver,
tem vezes que amas e volta à razão.
e as vezes eu acho que perdeu-se na ilusão.
idas e vindas e tombos e sinas.
não é mais tempo de voltar a ser menina.
se és anjo que miras a dor do meu caminho,
questiono o por que de tanto malabarismo.
é simples aceitar a condição de uma vez.
se a vida faz piada não há o que dizer.
mas a flor que te trago, mesmo que aqui,
é flor de coragem, amor sincero por ti.
uma vez que assumas a sina de amar,
uma vez que me aceites e não mais me afastar.
te peço que ponhas a mao sob o peito,
e ao fechar os olhos, sentirás o meu feito.
se olhares tuas pegadas verás só um par.
apenas dois pés judiados irão se mostrar.
mas não pense que sozinha está, bem querer,
as pegadas são minhas, nos meus braços te levo,
nos meus olhos eu guardo as lágrimas de te ter.
tem vezes que somes com a intenção de viver,
tem vezes que amas e volta à razão.
e as vezes eu acho que perdeu-se na ilusão.
idas e vindas e tombos e sinas.
não é mais tempo de voltar a ser menina.
se és anjo que miras a dor do meu caminho,
questiono o por que de tanto malabarismo.
é simples aceitar a condição de uma vez.
se a vida faz piada não há o que dizer.
mas a flor que te trago, mesmo que aqui,
é flor de coragem, amor sincero por ti.
uma vez que assumas a sina de amar,
uma vez que me aceites e não mais me afastar.
te peço que ponhas a mao sob o peito,
e ao fechar os olhos, sentirás o meu feito.
se olhares tuas pegadas verás só um par.
apenas dois pés judiados irão se mostrar.
mas não pense que sozinha está, bem querer,
as pegadas são minhas, nos meus braços te levo,
nos meus olhos eu guardo as lágrimas de te ter.
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