ela usa das palavras como se fossem feras
a espreita de alguém para enganar.
e faz do seu encalce um mistério,
duras penas a se enfrentar.
ela faz de seus ingestos o que não era de ser,
e desmonta todo breu do que se era.
ilumina o gesto incerto,
e sorri como se sempre fosse bela.
ela traz no rosto o riso todo de uma era,
ela teima em enfrentar o nada que havia.
ela sabe ao certo que a ninguém se espera
e destraça o negro e se pinta de alegria.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
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