quem foi que fez
que fosse a saudade
o fruto do amor?
deveras fosse o ar
o canal pra te visitar.
quimeras fosse o meu par
do lado deste rapaz
que faz do teu pranto
a água pro rosto molhar;
do teu acalanto
a coragem pra andar;
da nossa distância
motivo à poetizar;
e das tardes nas redes,
das alquimias de olhares,
duetos, ímpares e pares,
dos beijos morenos,
dos nossos anseios,
o som pra fechar os olhos
pros que dizem não ser
bonito e possível
o nosso teor,
o nosso valor.
minha mais pura dor.
o teu amor, meu amor.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
alegre
ela usa das palavras como se fossem feras
a espreita de alguém para enganar.
e faz do seu encalce um mistério,
duras penas a se enfrentar.
ela faz de seus ingestos o que não era de ser,
e desmonta todo breu do que se era.
ilumina o gesto incerto,
e sorri como se sempre fosse bela.
ela traz no rosto o riso todo de uma era,
ela teima em enfrentar o nada que havia.
ela sabe ao certo que a ninguém se espera
e destraça o negro e se pinta de alegria.
a espreita de alguém para enganar.
e faz do seu encalce um mistério,
duras penas a se enfrentar.
ela faz de seus ingestos o que não era de ser,
e desmonta todo breu do que se era.
ilumina o gesto incerto,
e sorri como se sempre fosse bela.
ela traz no rosto o riso todo de uma era,
ela teima em enfrentar o nada que havia.
ela sabe ao certo que a ninguém se espera
e destraça o negro e se pinta de alegria.
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