ninguém mandou me olhar assim.
teu sentimento se nascer em mim.
não era por certo que o teu motivo
iria me derramar em versos?
ah, meu bem. eu avisei!
agora não me adianta remédio qualquer...
beco sem saída numa rodovia,
um contra-canto numa romaria.
de pouco em tanto me fazias
te correr de céus e encantos,
e agora já não eras tu que entendias,
mas eu que me fazia parte dos teus dias.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
paçoca.
enfim, teus olhos!
os olhos que o tempo não roubou,
que o vento não levou,
amando-me, fixamente.
sabes de mim como se sabes de nada,
e sei de nós que nada espera.
é força da ânsia do abraço,
e é causa, de novo, dos olhos.
enfim, teus olhos.
espelho do vale, retrato da gente.
os passos em par, as horas de nós,
e não há algoz do nosso depois.
e que a estrada não impeça a quimera,
enarmonia pra gente ser.
que estejas a minha espera,
que vou, por certo, te ter.
os olhos que o tempo não roubou,
que o vento não levou,
amando-me, fixamente.
sabes de mim como se sabes de nada,
e sei de nós que nada espera.
é força da ânsia do abraço,
e é causa, de novo, dos olhos.
enfim, teus olhos.
espelho do vale, retrato da gente.
os passos em par, as horas de nós,
e não há algoz do nosso depois.
e que a estrada não impeça a quimera,
enarmonia pra gente ser.
que estejas a minha espera,
que vou, por certo, te ter.
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