sentado em meio ao sangue,
procurando a luz.
numa escura encarnação,
carrego minha cruz.
na casa onde todos
se fazem ninguém.
cavalgam com seus espinhos
nas costas de outro alguém.
separam-se por cores,
por sexo e religião,
e sem lucrar quantias
não estendem suas mãos.
sua glória fora perdida,
o lado humano também.
não passa de um des-homem
quem pensa só no seu bem.
terça-feira, 7 de junho de 2011
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