domingo, 17 de março de 2013

murro.


ela aparecia com suas mil faces de sorrir,
me perguntando sem nem me dizer,
da música que em mim tocava
e seus olhos que fechavam pra me ver.

pensava em doze coisas ou mais,
falava em não falar de sua dor.
cravando seu sorriso ímpar laico,
no peito sem um riso dos cristãos.

e quem era essa que jamais viria
se o dia clareasse e se posse a pensar?
é que a lua a pediu pra lhe cuidar
pra que ninguém a roubasse do seu mar.

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